História
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A Escola
de Ensino Médio Luiza Bezerra de Farias, da rede pública do estado do Ceará,
foi construída no ano de 1966, no governo de Virgílio de Morais Fernandes
Távora (1966 - 1968), contando apenas com duas salas de aula, dois sanitários e
uma cantina. O terreno para a construção foi uma doação do senhor Gastão
Pereira da Silva, morador nativo, com uma área de 2.115 m2,
localizado no centro do ainda então distrito de Tururu.
Com uma
Educação ainda precária, no que diz respeito a investimentos no aspecto humano
e em sua infraestrutura, o distrito, que ainda pertencia ao município de
Uruburetama, oferecia aulas por pessoas que ensinavam em suas próprias
residências e por instituições chamadas Escolas
Reunidas, vinculadas ao Estado. Assim, a escola foi criada com o objetivo
de suprir a grande carência no sistema educacional existente na região, o que
pôde ser concretizado no ano seguinte.
Assim, aos
16 dias de março de 1967, a escola foi inaugurada com o nome oficial de Grupo
Escolar Augusto Escócio Drumond. A instituição iniciou suas atividades com um
total de 150 alunos, distribuídos nos turnos manhã e tarde, oferecendo da Alfabetização
à quarta série do primeiro grau (hoje quinto ano do Ensino Fundamental). O quadro
de funcionários era formado pela então diretora Vânia Siqueira da Silva,
juntamente com a vice-diretora Ana Cavalcante e com as professoras Lair Farias
Costa e Maria Dulce Damasceno Chaves.
No ano
seguinte, em 1968, sob o Decreto de criação Nº 8.508, de 23 de março do mesmo
ano, e publicado em Diário Oficial no dia 27 do mesmo mês, a escola passou a
ser chamada de Grupo Escolar Delmiro Gouveia. Dois anos depois, em 1970, a
instituição foi coroada de êxito com a primeira festa de conclusão da escola:
15 alunos concluíram o 5º ano primário.
Já em
1973, com a transferência da até então diretora, a senhora Vânia Siqueira da
Silva, para Fortaleza, capital cearense, a professora Lair Farias Costa assume
e direção até o ano seguinte, dando lugar, mediante o Parecer Nº 1.272, do
Ministério da Educação, à professora Maria Dulce Damasceno Chaves, que assume a
direção geral permanecendo por 14 anos.
Em 1975,
sob o Decreto de criação Nº 11.493, de 17 de outubro do mesmo ano, o nome
oficial da escola foi modificado para Escola de 1º Grau Delmiro Gouveia,
recebendo a primeira secretária escolar, a senhora professora Eunice Andrade
dos Santos, conforme aponta o registro Nº 822/76. Já no ano seguinte, em 1976, foi
criado o pré-escolar Margarida Vasconcelos, tendo como regente a professora
Luciene Gomes de Freitas.
Três anos
depois, em 1978, o nome oficial da escola foi novamente modificado, conforme o
Decreto de criação Nº 12.668, de 24 de janeiro do ano em questão, passando
agora a escola a denominar-se Escola de 1º Grau Luiza Bezerra de Farias, nome
este dado em homenagem à primeira professora da comunidade. Ainda no mesmo ano,
foi implantado o Sistema de Telensino, transmitido pela TV Educativa (TVE) para
uma turma de 5ª série formada por 29 alunos e sob a orientação da professora
Adi de Paula Castro. Neste ano foi contratada também a primeira merendeira da
escola, a senhora Maria Fátima da Silva e, no ano seguinte, em 1979, a escola
passou por uma reforma, ganhando mais duas salas de aula.
Já na
década de 80, em 1981, a professora Maria Edilza Gomes de Sousa assume o cargo
de vice-diretora, conforme o Parecer Nº 1.506, emitido pelo Conselho Estadual
de Educação. No mesmo ano, foi realizada a primeira festa de conclusão do primeiro
grau da escola, formando 26 alunos. Três anos depois, em 1984, a escola,
conforme o Decreto Nº 16.942, de 13 de dezembro do mesmo ano, modifica
novamente seu nome, passando a denominar-se Escola de 1º e 2º Graus Luiza
Bezerra de Farias. Mais dois anos seguintes, em 1986, a escola foi contemplada
com uma Sala de Leitura e a diretora, a senhora Maria Dulce, pede transferência
para a capital, deixando o cargo para a professora Maria Serpa Barroso Matos.
Em 1888,
a vice-direção fica a cargo da professora Maria Fátima da Silva, tendo como
secretária a professora Solange Maria Almeida Gomes, ainda hoje funcionária da
escola, lotada na Sala de Vídeo. Dois anos depois, em 1990, a escola foi
contemplada com mais uma ampliação, sendo refeito o piso do prédio e construídas
mais quatro salas de aula e uma secretaria.
Já em
meados de 1995, a Secretaria de Educação do Estado do Ceará, no governo do
senhor Tasso Jereissati, implanta o sistema de Gestão Democrática, iniciando
com prova de seleção e títulos para a investidura nos cargos de Diretor Escolar
e eleição direta nas escolas, contando com a participação de todos os seguimentos
da comunidade escolar. Assim, para o período de 1996 a 1998, foram eleitas as
professoras Maria Edilza Gomes de Sousa Lima, que assumiu a direção da escola,
e as professoras Maria Dulce Damasceno Chaves e Maria Fátima da Silva como
diretora adjuntas.
Findado o
período de gestão, ocorreram novas eleições para a escolha de um novo núcleo
gestor escolar. Foram convidadas e eleitas as professoras Francisca Francileida
de Sousa Soares Benevides para o cargo de diretora escolar, Rita Joanice
Moreira para o cargo de coordenadora pedagógica, Maria Edilza Gomes de Sousa,
para o cargo de coordenadora de ensino, Elizabeth Carneiro Lima para o cargo de
coordenadora financeira e Solange Maria Almeida Gomes para exercer o cargo de
secretária escolar. O grupo de professoras permaneceu na gestão por quatro
anos, de 1998 a 2001, quando ocorreram novas eleições.
Já em
2001, houve uma nova eleição para a escolha de um novo núcleo gestor, mandato
esse que se findaria em meados de 2004. Neste período, foram selecionados os
professores Francisca Grislédia Patrício Pinheiro para o cargo de Diretora Escolar,
José Barroso Rodrigues e Maria Lucilane Barbosa Luna de Sousa para o cargo de
Coordenador Escolar e a professora Solange Maria Almeida Gomes, que permaneceu
na função de Secretária Escolar.
Em 2004
novas eleições ocorreram, reconduzindo a professora Grislédia Patrício Pinheiro
por mais quatro anos no cargo de Diretora Geral, modificando apenas o restante
do quadro gestor. O cargo de Coordenador Pedagógico foi ocupado pelo professor
José Barroso Rodrigues e pela professora Maria Ivonir Carneiro, e o de
Secretária Escolar ficou a cargo da professora Edislândia Gonçalves da Mota.
Já com o
nome oficial de Escola de Ensino Fundamental e Médio Luiza Bezerra de Farias,
em 2009 realizaram-se novas eleições para o núcleo gestor, elegendo-se por
1.119 votos o professor José Barroso Rodrigues. O cargo de Coordenador
Pedagógico foi exercido pelos professores José Eugênio dos Santos e pelas
professoras Maria Ivonir Carneiro e Iêda Tomaz de Sousa; o cargo de Secretária
Escolar foi ocupado pela agente administrativa Maria Grislênia Patrício
Pinheiro (Totipa).
Em abril
de 2011, o professor José Barroso Rodrigues renunciou ao cargo de Diretor
Geral, ocorrendo novas eleições. No dia 1º de maio do mesmo ano, toma posse
como Diretor Geral o professor José Eugênio dos Santos, assumindo o cargo de
Coordenador Pedagógico os professores José Barroso Rodrigues, Maria Ivonir
Carneiro e Maria Iêda Tomaz de Sousa. Neste ano, a escola modifica de nome,
passando a denominar-se Escola de Ensino Médio Luiza Bezerra de Farias,
utilizado atualmente.
Em 2012,
a escola contou com um quadro de 51 professores, 11 funcionários, 4 gestores e
996 alunos, distribuídos em três turnos, com 25 turmas, incluindo uma extensão
no distrito de Cemoaba, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Lunga
Moreira, com 9 turmas, em parceria com a
Secretaria Municipal de Educação de Tururu. Ainda em 2012, a escola foi
contemplada com o Projeto Jovem de Futuro, uma parceria firmada entre a
Secretaria de Educação do Estado do Ceará – SEDUC e o Instituto UNIBANCO,
garantindo recursos para a implementação de um plano de ações pedagógicas para
os anos de 2012 a 2014.
No ano
seguinte, em 2013, a escola realizou novas eleições para o núcleo gestor,
reelegendo o professor José Eugênio dos Santos para o cargo de Diretor Escolar,
tendo como coordenadores os professores Francisco Rafael Mota de Sousa,
Francisco Thiago Coelho Costa Melo e Maria Ivonir Gois Carneiro, e como
secretária a agente administrativa Maria Grislênia Patrício Pinheiro. Neste
ano, a instituição contou com um total de 44 professores, 9 funcionários, 4
gestores e 953 alunos, distribuídos em três turnos, com 24 turmas, incluindo a
extensão de Cemoaba, com 9 turmas de Ensino Médio.
Em 2014,
a escola modifica seu quadro gestor, acrescentando novos funcionários, a saber,
um Professor Coordenador de Ensino (PCE), cargo esse ocupado pelo professor
Francisco Gilvan Soares Rodrigues, para apoio na extensão de Cemoaba, e o cargo
de Assessor Administrativo Financeiro, ocupado atualmente pela gestora de
recursos humanos Ana Rita Melo Azevedo. Além dos citados, a escola conta ainda,
após eleições realizadas em março do presente ano, com 3 Professores
Coordenadores de Área (PCA), a saber, a professora Suzane Araújo de Almeida, professora
coordenadora da área de Linguagens e Códigos, a professora Maria Elidiane
Albuquerque Mota, professora coordenadora da área de Ciências da Natureza e o
professor Romão Francisco de Oliveira Barros, como professor coordenador da
área de Ciências Humanas.
A escola
conta hoje com um quadro de 38 professores, 9 funcionários e 855 alunos,
distribuídos em 23 turmas nos três turnos, incluindo os da extensão no distrito
de Cemoaba. Com relação à estrutura física, a instituição conta hoje com 6 Salas
de Aula disponíveis, uma Secretaria, uma Diretoria, uma Sala de Professores,
uma Sala de Coordenação, uma Biblioteca — que em dezembro do ano passado
recebeu uma considerável reforma —, uma sala para a guarda de livros, uma Sala
de Vídeo, um Laboratório Escolar de Ciências (LEC), dois Laboratórios Escolares
de Informática (LEI), dois Depósitos — sendo um para a merenda escolar e outro
para inservíveis —, um Almoxarifado, uma cantina, dois banheiros coletivos e
dois individuais e uma Quadra Esportiva coberta.
A
realidade escolar desta instituição não difere da maioria das escolas
brasileiras. Enfrentam-se dificuldades como falta de recursos humanos, escassez
de material didático, salas com ventilação insuficiente, problemas com o
sistema de energia elétrica, considerável índice de evasão escolar e carência
de recursos tecnológicos para o atendimento dos alunos da extensão. O
deslocamento para a extensão no distrito de Cemoaba é feito num percurso de 18km ,
sobre uma estrada poeirenta no verão e cheia de buracos e lama no período das
chuvas, o que neste segundo caso, eleva o perigo e o tempo de chegada na escola.
No entanto, o núcleo gestor, juntamente com professores, funcionários, alunos,
pais e comunitários, tem-se conseguido manter um padrão de funcionamento e
qualidade no ensino, sendo a escola um referencial considerável para o
município de Tururu.
Tururu, 24 de abril de 2014.
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